Quando eu estava com umas 23 semanas descobri em um exame de ultrassom rotineiro que estava com incisura nas artérias que levavam sangue para o bebê. A minha artéria não bombeava a quantidade de sangue necessária para passar os nutrientes ao feto. Desta maneira, o bebê acaba não se desenvolvendo normalmente, em relação ao crescimento e peso, o que em alguns casos deve tirar o bebê para que ele se desenvolva fora do útero da mãe.
Comecei a tomar medicamentos diariamente para afinar o sangue para que ele passasse com mais facilidade nas artérias.
Quando esse problema é constatado a gravidez deve ser acompanhada semanalmente com exames de ultrassom e idas frequentes ao médico. A incisura traz outros problemas, com a pre-eclampsia , a diabetes gestacional e o parto prematuro, pois a placenta nesses casos acaba amadurecendo mais rápido e assim o bebê deve ter o parto antecipado.
No meu caso o José Eduardo nasceu de oito meses, ou seja, 36 semanas, a minha bolsa acabou estourando de madrugada e ele mesmo acabou antecipando o parto. Nasceu bem precisando ficar em observação apenas por 12 horas.
O importante quando se descobre esse problema é o acompanhamento rigoroso do desenvolvimento do feto e das suas complicações.
Se há um diagnóstico precoce e um bom acompanhamento não há maiores complicações além dos cuidados a serem tomados.
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