sexta-feira, 24 de julho de 2015

Dia dos avós....porque ser avó ou avô é a melhor coisa do mundo!


Dia dos avós. Que palavra linda não é verdade?

Se para os nossos pais os netos são, como dizem, os filhos com açúcar. Para nós, os pais, é maravilhoso ver nossos pais voltarem a ser crianças com os nossos filhos.

Como é emocionante ver o amor e carinho que eles tem por nossos filhos, muitas vezes nem lembram de nós, filhos, por conta dos netos. Mas o mais importante é a carinha de felicidade das crianças quando estão com os avós.

Amo chegar na casa dos meus pais e ver a alegria tanto deles com do José Eduardo quando se reencontram.  brilhos nos olhos de todos é emocionante.

Minha mãe faz coisas, que tenho certeza, que não fazia comigo quando era criança. Meu pai então, não tenho nem  que falar quando o vejo com o neto brincando e se divertindo. Ele que era um pai rígido e cheio de regras, perde toda a autoridade como avô. 

É como diz o texto abaixo escrito pelos "super avós", "...os netos são como herança...realmente o sangue do seu sangue, filho do filho, mais que filho do filho..."

Quando crescemos o nosso sentimento em relação aos avós mudam não é mesmo? Nós não damos mais o valor devido a eles e muitas vezes nos esquecemos de tudo o que eles representam para nós, claro o amamos muito, mas eles acabam ficando mais nos bastidores de nossas vidas.

Desta maneira, devemos incentivar sempre nossos filhos a ficarem com eles e se divertirem. Pois enquanto são crianças os avós são como os pais. Algumas vezes é até mais prazeroso para os filhos estarem com os avós do que com os pais. Se para os avós os netos são filhos com açúcar...para os netos os avós são os pais com açúcar.



           


Netos são como heranças. Você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso. De repente, lhe caem do céu... O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, filho do filho, mais filho do que filho, mesmo... “Os netos são filhos com açúcar” Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... Você sente, obscuramente, que o tempo passou mais depressa do que esperava .Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as suas compensações. Todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita..
Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações,você não encontra de modo algum 
as suas crianças perdidas. 

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. É quando vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre o olho e diz: "Vó ", ai que seu coração estala de felicidade, como pão no forno ! 

Isso é ser vó, isso é ter netos, A melhor parte da vida !

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O que Natasha Romanzoti pode nos ensinar sobre a importância do amor de pai



Quase nunca falamos dos papais não é mesmo? E eles são muito importantes para o desenvolvimento dos nossos filhos. Mesmo que as vezes não são tão presentes por terem jornadas intensas de trabalho sempre arrumam um jeitinho de aproveitar os filhos. 
O texto abaixo foi escrito pela jornalista Natasha Romanzoti, leiam vale muito a pena. Trata de um texto mais informativo, mas muito bom.

         

Branco, negro, gordo, magro, católico, protestante, rico, pobre. Não importa quantos fatores sociais, econômicos, culturais ou religiosos difiram entre as pessoas, nós todos temos algo em comum: viemos ao mundo graças a um pai e uma mãe, e o amor deles por nós faz toda a diferença na nossa vida.
Segundo um novo estudo, ser amado ou rejeitado pelos pais afeta a personalidade e o desenvolvimento de personalidade nas crianças até a fase adulta. Na prática, isso significa que as nossas relações na infância, especialmente com os pais e outras figuras de responsáveis, moldam as características da nossa personalidade.
“Em meio século de pesquisa internacional, nenhum outro tipo de experiência demonstrou um efeito tão forte e consistente sobre a personalidade e o desenvolvimento da personalidade como a experiência da rejeição, especialmente pelos pais na infância”, disse o coautor do estudo, Ronald Rohner, da Universidade de Connecticut (EUA). “Crianças e adultos em todos os lugares tendem a responder exatamente da mesma maneira quando se sentem rejeitados por seus cuidadores e outras figuras de apego”.
E como elas se sentem? Exatamente como se tivessem sido socadas no estômago, só que a todo momento. Isso porque pesquisas nos campos da psicologia e neurociência revelam que as mesmas partes do cérebro que são ativadas quando as pessoas se sentem rejeitadas também são ativadas quando elas sentem dor física. Porém, ao contrário da dor física, a dor psicológica da rejeição pode ser revivida por anos.
O fato dessas lembranças – da dor da rejeição – acompanharem as crianças a vida toda é o que acaba influenciando na personalidade delas. Os pesquisadores revisaram 36 estudos feitos no mundo todo envolvendo mais de 10.000 participantes, e descobriram que as crianças rejeitadas sentem mais ansiedade e insegurança, e são mais propensas a serem hostis e agressivas.
A experiência de ser rejeitado faz com que essas pessoas tenham mais dificuldade em formar relações seguras e de confiança com outros, por exemplo, parceiros íntimos, porque elas têm medo de passar pela mesma situação novamente.
É culpa do pai, ou é culpa da mãe?


Se a criança está indo mal na escola, ou demonstra má educação ou comportamento inaceitável, as pessoas ao redor tendem a achar que “é culpa da mãe”. Ou seja, que a criança não tem uma mãe presente, ou que ela não soube lhe educar.
Porém, o novo estudo sugere que, pelo contrário, a figura do pai na infância pode ser mais importante. Isso porque as crianças geralmente sentem mais a rejeição se ela vier do pai.
Numa sociedade como a atual, embora o nível de igualdade de gênero tenha crescido muito, o papel masculino ainda é supervalorizado e muitas vezes vêm acompanhado de mais prestígio e poder. Por conta disso, pode ser que uma rejeição por parte dessa figura tenha um impacto maior na vida da criança.
Com isso, fica uma lição para os pais: amem seus filhos! Homens geralmente têm maior dificuldade em expressar seus sentimentos, mas o carinho vindo de um pai, ou seja, a aceitação e a valorização vinda da figura paterna, pode significar tudo para um filho, mesmo que nenhum dos dois saiba disso ainda.
E para as mães, fica outro recado: a próxima vez que vocês forem chamadas à escola por causa de algo que o pimpolho aprontou, tenham uma conversa com o maridão. Tudo indica que a culpa é dele! Brincadeiras à parte, problemas de personalidade, pelo visto, podem resolvidos com amor de pai. E quer coisa mais gostosa?[MedicalXpressSkimThat]

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Tudo sem senssura sobre: Licença maternidade de 1 ano para as mulheres e 1 mês para os homens

Vale a pena participar, e para isso basta apenas acessar o site http://www.peticaopublica.com.br/psign.aspx?pi=BR76892.

Eu já assinei, faça você também a sua parte, pois as mães vão poder cuidar mais tempo de seus filhos e não precisar pensar se vale a pena deixar os filhos antes de uma ano de idade.


Petição Pública Brasil Logotipo

Mensagem de mãe

MENSAGEM DO DIA
Ele é o nó no meu cabelo,
O esmalte descascado na minha unha,
As olheiras no meu rosto.
Ele é o carrinho na minha gaveta de roupas,
O amassado nas páginas do meu livro,
O rasgado no meu caderno de anotações.
Ele é o melado no controle remoto,
O canal da televisão,
O filme no dvd.
Ele é o farelo no sofá,
As tesouras no alto,
A baba no celular.
Ele é o backup no computador,
O mouse escondido,
As cadeiras longe da janela.
Ele é a marca de mão nos móveis,
O embaçado nos vidros
O desfiado nos tecidos.
Ele é o ventilador desligado,
A porta do banheiro fechada
A gaveta da cômoda aberta.
Ele é o cóque na minha cabeça,
As frutas fora da fruteira,
Os panos de prato amarrando os armários.
Ele é o meu shampoo cheio de água,
A espuma no chão do banheiro,
O brinquedo dentro da privada.
Ele é o interruptor, as tomadas
Os imãs da geladeira, os riscos nos cds.
Ele é o avião que voa por cima da casa,
O trem que apita de longe,
Todo cachorro que late, todo carro que passa.
Ele é o peixe do aquário,
A árvore de Natal,
Os “pisca-pisca” de todas as casas.
Ele é o círculo, o susto, as goiabas...
A primeira visão da lua no começo da noite...
O valor do trabalho, a vontade de aprender,
A minha força
A minha fraqueza.
Ele é o aperto no meu peito diante de uma escada,
A ausência do meu sono diante de uma febre,
Os meus olhos fechados diante de uma vacina.
Ele é o meu impulso, o meu reflexo, a minha velocidade.
Ele é as formigas na minha cama,
O cheirinho no meu travesseiro
Os cantinhos,
O barulho,
A metade,
O azul.
Ele é o vazio triste no silêncio de dormir
O meu sono leve durante a noite
A checada nas cobertas de madrugada.
Ele é o meu ouvido aguçado enquanto durmo
A minha pressa de levantar da cama,
A minha espera do bom dia.
Ele é o arrepio quando me chama,
A paz quando me abraça,
A emoção quando me olha.
Ele é o meu cuidado, a minha fé,
O meu interesse pela vida
A minha admiração pelas crianças,
O meu respeito pelas pessoas
O meu amor por Deus.
É o meu ontem,
O meu hoje 
O meu amanhã
Ele é o motivo,
A inspiração
A poesia.
A lição, o dever
O remédio, a terapia.
Ele é a presença, a surpresa
A saudade...
A esperança
A minha dedicação.
A minha oração.
A minha gratidão.
(Autora: Nádia Maria, para o filho Zion.
Publicado originalmente em http://www.nadiamaria.com/zion).

domingo, 12 de julho de 2015

A verdadeira receita de bolinho de chuva integral

Acabei de fazer essa receita para o José Eduardo. Ele gostou muito, vale a pena fazer para os pequenos comerem atarde.


Ingredientes


  • 1 xícara (de chá) de farinha integral.
  • 3 colheres de sopa de açúcar mascavo.
  • ½ xícara (de chá) de leite de soja.
  • 1 colher (de sobremesa) de fermento.
  • 1 ovo.
  • Essência de baunilha a gosto.
  • 1 colher (de sopa) de gergelim.
  • 1 colher ( de sobremesa) de aveia em flocos finos.
  • 1 banana picada.
  • 2 colheres (de sopa) de açúcar refinado
  • 1 colher (de sobremesa) de canela em pó.



Preparo


Passo 1

Misture todos os ingredientes, com exceção do açúcar refinado e a canela em pó, em uma tigela até que a massa fique homogênea.

Passo 2

Passe margarina nos dois lados da sanduicheira.

Passo 3

Coloque um pouco da massa na sanduicheira e feche até que o bolinho fique dourado.

Passo 4

Misture a canela em pó e o açúcar refinado em outra vasilha para que possa polvilhar os bolinhos já assados.
Atenção: você pode comprar o leite de soja em pó. Basta adicionar uma colher (de sobremesa) em ½ xícara de água e misturar até que dissolva.

Como intreter os filhos nas férias - Idéia perfeita

   


Esse tapete é uma ideia bem legal para entreter as crianças nessas férias, pois além de poder ser usado na função de tapete no quarto da criança, também serve para brincar como campo de futebol, assim podendo prender as crianças por algum tempo e o melhor é que elas podem usar a sua criatividade e inventar muitos tipos de brincadeiras.

Como entreter as crianças em dias de muita chuva?

   


Eu moro no norte do Paraná, e aqui esta chovendo quase que sem parar há vários dias. Estava pensando...como entreter as crianças nesses dias, ainda mais quando trata-se de dias seguidos de muita chuva e quase não da para brincar fora de casa.

O José Eduardo, gosta muito e correr pelo quintal e nesses dias que tem que passar a maior parte do dia dentro de casa é difícil ocupá-lo com atividades que o envolvam por algum tempo.

Coloco os desenhos preferidos dele na televisão para que ele se distraia um pouco, logo ele cansa,  mas claro que também não quero que ele se condicione apenas em assistir TV.

Apelo para a bagunça, espalhando brinquedos na sala, coloco ele para me ajudar na cozinha e confesso que nem sempre é uma boa ideia.

Hoje, domingo resolvi colocar um colchão de solteiro na sala para ele pular e rolar, literalmente, assim ele pode queimar um pouco de energia e não ficar entediado.

Agora, ele esta dormindo. Quietinho em seu berço e eu estou aqui pensando em qual será a nova brincadeira que terei que inventar para que quando ele acordar possa se divertir sem derrubar a casa.

Toda mãe sabe que criança ociosa não é nada bom, pois elas inventam de tudo para passarem seu tempo e nem sempre as escolhas delas são muito boas, incluindo muita bagunça e sujeira...kkkk

Contudo, agradeço a Deus por ter esse anjinho para entreter. Com criança não há tédio, sendo que cada minuto temos que fazer coisas diferentes, não dando tempo para monotonia.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

A surpreendente verdade sobre a Casa da Vovó

Esse fim de semana resolvi passar na casa da minha mãe. No sábado fomos eu e o José Eduardo, claro, sem esquecer de toda nossa bagagem, pois apesar de serem apenas dois dias, quem tem filho sabe, forem três malas. Uma minha e duas dele.

Quando vamos com nossos filhos visitar os avós temos que ter em mente que devemos abrir mão de algumas coisas que são feitos no dia a dia, e também ser mais maleáveis em outras coisas que em casa não fazemos de jeito nenhum...

A minha mãe é aquela avó que adora brincar com o neto, até ai tudo bem! 

Ela acha que não precisa dormir tão cedo, pode comer doce, e chupeta pode ser deixado á vontade para a criança. E eu já contei para vocês em outro post que aqui em casa agora a chupeta é apenas para dormir.

E como as crianças são espertas, elas sabem que na casa da vovó quase tudo é liberado e com um chorinho ela pode conseguir o que quiser.

Quando vou na casa da minha mãe tendo não ficar me preocupando que ele esta saindo da rotina, pois é apenas por um ou dois dias, muitas vezes apenas por um período.

Temos que deixar os avós serem avós e as crianças amam serem paparicadas por eles. 

Os pais devem policiar mais os avós quando eles convivem diariamente com as crianças, ou até mesmo participam da educação delas, porque senão não há motivo para crises, por seu filho estar comendo uma coisa que você no dia a dia não deixa ou até mesmo fazendo alguma coisa que costuma não fazer.

Não posso deixar de falar do meu pai, que também se diverte muito com o José Eduardo, mas ele é mais fácil de levar para o meu lado, e assim, não interfere tanto nas coisas que quero ou não quero que o meu filho faça.

Vale a pena alguma indisciplina e as vezes quando vou ficar brava com a minha mãe, olho os dois se divertindo e na mesma hora mudo de ideia. Acho que quebrar as regras por um motivo tão bonito vale a pena.

Contudo, não deixo de seguir as coisas em que acredito serem boas para a criação do meu filho, apenas em alguns dias, que são esporádicos, não levo tão a risca as minhas regras.


                                                   Resultado de imagem para foto de neto e avos

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Um ano de licença maternidade para as mães

Hoje estava lendo essa matéria e achei muito interessante. Fala sobre aumentar a licença maternidade para as mães e para os pais.
Outro dia já tinha assistido uma matéria sobre esse assunto e de como eram as licenças maternidade em outros países e achei muito interessante. Tem um país em que o pai e a mãe tem uma ano de licença e ainda podem escolher quando tirar em um certo período, pois assim podem intercalar e ter mais tempo para ficarem com os filhos.

Os nosso governo pensar e avaliar todos os fatores em relação a este assunto, pois as crianças de hoje são o futuro de amanhã. E o nosso presente não esta tão bom não é?

Vale a pena ler e pensar...


Por – Prof. Marcus Renato de Carvalho, UFRJ (15/04/2015)

 “Leio centenas de relatos todos os dias em uma comunidade de mães no Facebook sobre os dilemas, dúvidas, angústias e culpas de milhares de mães que precisam interromper a sua licença maternidade porque não existe uma lei digna que as ampare. Temos de uma lado, o Ministério da Saúde incentivando que as mães amamentem exclusivamente seus bebês nos primeiros seis meses de vida, e no outro, o Ministério do Trabalho que autoriza (principalmente no setor privado) a licença maternidade de 4 meses. É uma contradição que tem prejudicado milhares de bebês todos os anos, e privado o direito da qualidade do cuidados nos primeiros Mil Dias, essencial para o seu desenvolvimento e crescimento, em especial, sua formação afetiva. Se desejamos uma sociedade menos violenta, com indivíduos mais saudáveis e crianças felizes, equilibradas e saudáveis, temos de protegê-las, e isso significa, proteger e garantir a qualidade deste cuidado nos primeiros anos de sua vida, que são fundamentais. Em alguns países nórdicos, a Licença Maternidade é de até 3 anos. A Licença do Brasil de 1 ano significará mulheres mais produtivas no trabalho, menos incidência de doenças da primeira infância e economia para o país. Todos saem ganhando!” Simone De Carvalho – Fundadora da AMS Brasil
Um sonho possível                       
Por Dr. José Martins Filho
O Projeto de Lei 6.998/2013 proposto pelo deputado Osmar Terra (RS) pretende aumentar para 1 (um) ano a Licença Maternidade do Brasil e para 1(um) mês a Licença Paternidade. Não se trata de um gasto a mais para as empresas, sei que esta é primeira ideia que vem à mente, mas um grande esforço e investimento para prevenir muitos problemas futuros na vida de uma criança, que visa não só o benefício para a família, mas também para toda a sociedade. Sai muito mais barato investir em um projeto de licença maternidade, do que em mais creches de período integral. Estou convencido disto.
O programa “Empresa Cidadã” do Governo Federal, que hoje contempla o pagamento de 2 (dois) meses além dos 4 meses obrigatórios estipulados por Lei 11.770/2008 para o setor privado pagos através da redução do IR das empresas cadastradas no programa, é um esforço de manter os seis meses de aleitamento exclusivo que infelizmente, ainda alcança uma pequena parcela da população brasileira. Penso que se for possível ampliar este benefício para mais seis meses e desburocratizar o acesso das empresas à esta maravilhosa iniciativa, chegaremos mais perto desta realidade que pretendemos lutar muito e mudar a realidade que vivemos hoje.
Sobre o ponto de vista imunológico, as crianças são imaturas e as chances de contraírem doenças principalmente respiratórias em razão do desmame precoce (muitas vezes forçado pela volta prematura da mãe ao trabalho, muitas delas no primeiro mês de vida do bebê) e pelas consequências emocionais de uma separação precoce, contribuem para o chamado estresse tóxico, tema muito debatido nos dias atuais.
Os novos conhecimentos que temos hoje em pediatria são revolucionários e fazem uma grande reviravolta em tudo que sabíamos sobre a vida emocional dos bebês não só intra útero, mas durante toda a primeira infância, principalmente no período que vai dos zero aos 6 anos de idade, pois é nesse período que as imensas modificações cerebrais, caracterizadas por um processo rapidíssimo de divisão celular cerebral que começa a acontecer já no primeiro ano de vida, os neurônios se multiplicam indo de bilhões de células para trilhões e mesmo quatrilhões de sinapses. Nesses locais é que, à medida que a criança entra em contato como meio ambiente e recebe os primeiros impulsos e informações, se armazenam todo o conhecimento que elas irão usar e utilizar praticamente por todo o resto da vida. Há quem diga que o que se aprende nesse período curto de vida, até os 6 anos, mas particularmente nos primeiros dois anos, é muito maior do que tudo que você vai aprender no resto da sua vida, mesmo que seja um gênio matemático ou filósofo ou grande catedrático de qualquer matéria intelectual.
Mas dentro dessa especificidade impressionante deste período, é preciso conhecer alguns outros fenômenos que é além das questões dos primeiros mil dias e das janelas de oportunidade, que é o feito do ESTRESSE nas crianças pequenas e mesmo nos lactentes e que muitas vezes passam totalmente desapercebidos pela família e pela sociedade.
Hoje um novo conceito chamado de ETP (estresse tóxico precoce) está sendo muito estudado e seguido e que tem a ver com esses primeiros mil dias, com as janelas e com o desenvolvimento do sistema nervoso central das crianças, com sérias repercussões para o resto da vida, às vezes, com dificuldades escolares, violência, déficit de atenção e mesmo transtornos de hiperatividade e agressividade.
Os cientistas estão chamando de ESTRESSE TÓXICO PRECOCE, o fenômeno, infelizmente muito comum em crianças terceirizadas (e neste caso, quanto menos a licença maternidade, maior são as chances desta prática ocorrer, crianças submetidas às longas horas em creches e berçários em razão da rotina exaustiva da mãe). Sabemos que essas crianças submetidas a esse tipo de prática tem uma tendência a se manterem sempre em “alerta máximo” corporal e emocional, com a liberação de vários hormônios provenientes do cérebro e estímulos principalmente que vem do hipocampo cerebral e das amídalas cerebrais  e que estimulam constantemente as glândulas supra reinais a liberarem a adrenalina e principalmente hormônios (ACTH) que são responsáveis por manter os corpos de todos os mamíferos, e claro, das crianças também em constante alerta, para reagir a alguma agressão. Esse estado de alerta é o responsável por respostas imediatas de reação frente ao perigo. Pois bem, o pior é que esse contínuo ” banho” dessas substâncias acaba por ser lesivo para o cérebro e os trabalhos mostram que crianças que sofrem esse estresse tóxico precoce (ou separação precoce de sua mãe, principalmente antes dos seis meses de vida), são muitas vezes lesadas, com dificuldades neuronais, com perda de neurônios e destruição das sinapses.
 Família e Sociedade muitas vezes ainda não tem ideia da importância de atender prontamente crianças que choram, que devem ser acolhidas, cuidadas com afeto e com muito carinho e atenção. Porque se uma criança tem uma família que não a deixa chorar, que atende seus anseios, seus medos e intranquilidades e ela é prontamente recebida por um adulto acolhedor, o organismo, sente o medo, sofre o stress, mas ele não é tóxico, porque ao ser atendido o organismo não desencadeie essa resposta nessa via hipotalâmica adrenal (ou via do stress tóxico) e os danos e as lesões cerebrais podem ser evitados ou minimizados.
Claro que é preciso saber que as crianças têm uma resposta diferente a esses estímulos estressantes e muitas delas, tem desenvolvido a Resiliência, que é a capacidade de resistir ou neutralizar esses fenômenos e que, também agora, podemos, através de exames muito modernos, como Ressonância Magnética Cerebral ou até mesmo pela medida da concentração de cortisol na saliva, sabermos o grau de stress que uma criança está tendo e o que podemos fazer para ajudá-la e minimizar seus efeitos danosos.
Enfim… estes estudos estão sendo hoje desenvolvidos em algumas Universidades Internacionais,  uma delas é na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, e cada vez mais, pediatras como eu que sempre lutamos contra a terceirização infantil e os danos causados por ela contra o abandono, a ida precoce para as creches, podemos documentar claramente os efeitos danosos de atitudes inadequadas para com nossas crianças… Na verdade crianças que vão para creches em idades de 1,3 ou 4 meses, estão sendo submetidas a um estresse duplo, emocional e físico. Emocional porque são afastadas de suas mães num período muito precoce e ainda nem sabem direito que nasceram, porque até 6 meses de idade, aproximadamente, as crianças pensam que são parte do corpo da mãe. A interrupção abrupta dessa relação e a colocação em creches é um estresse emocional que não pode e não deve se transformar em stress tóxico com a permanência num período pequeno, com a mãe indo visitar sempre que possível a crianças e sempre que houver qualquer problema físico…é preciso cuidar da criança… estar presente… dar atenção… isso é importante para o resto da vida dessa criança. O melhor lugar para uma criança até os dois anos, é sem dúvida ao lado da mãe e com sua família.
Bem sei que essas colocações as vezes criam problemas no mundo moderno porque nossas mães, que precisam trabalhar, ficam divididas e sofrem… É por isso que tenho insistido que sairia muito mais barato para nosso país, lutar por uma licença maior, no mínimo de um ano e se possível de dois anos como em alguns países… melhor do que propor creches em tempo integral, protegendo também o aleitamento materno, que é padrão ouro de nutrição infantil em todo mundo e mais do que incontestável a sua importância no primeiro ano de vida de um bebê. Uma criança só tem imunidade adequada para se defender das agressões físicas e psicológicas a partir de dois anos de idade e a imunidade de uma criança antes disso é pequena e é por isso que entram nas creches e começam a ter os problemas…
É um desafio que deixo claro para que as pessoas que concordarem me ajudarem a mudar essa realidade.  É preciso focar qualidade do início da vida e como esta qualidade será responsável por este indivíduo social, a criança.Os Primeiros Mil Dias de uma criança irão determinar toda a sua vida nos aspectos físicos, emocionais, nutricionais e de sua saúde. Um pré-natal bem orientado, um parto bem assistido, uma amamentação bem apoiada e, principalmente, a proteção do cuida doe do vínculo no primeiro ano de vida do bebê, são fatores fundamentais para o crescimento saudável.
Acho que trouxe aqui argumentos mais do que convincentes para que possamos encabeçar de vez essa ideia da importância de uma luta por Uma Licença Maternidade de um ano em nosso país para as mães e de um mês para os pais. Nossos bebês merecerem e nossa sociedade anseia por um futuro de indivíduos mais saudáveis, equilibrados emocionalmente e principalmente afetuosos.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Mãe é mãe

               

Quando li esse texto me identifiquei bastante, por isso achei que valia a pena compartilhar com outras mães.

Ele fala da realidade da maioria das famílias, claro que há exceções. Coloca muito bem o papel da mãe, mas sem esquecer de falar dos papais que são muito importantes na vida dos filhos.




                    




"Mãe é mãe ...
Ser pai é um pouco mais fácil. Pai não carrega 9 meses dentro de si. Não vomita, não tem sua bexiga comprimida. Pai não tem seu corpo invadido por um bisturi, não faz cesárea, não faz parto normal, não fica louco com os hormônios, não fica com insegurança do mundo e medo de não segurar a bronca.
Pai não vê seus seios sangrando pra alimentar o bebê, não vela o sono do bebê na madrugada, não passa a mão no narizinho dele 569 vzs por noite pra ver se está respirando. Pai não tira dúvidas no grupo de mães, não sofre com o corpo modificado no espelho, pai pode devolver pra mãe quando o bebê perde o fôlego de chorar. Pai tem uma retaguarda que se chama mãe. 
É claro que pai é importante: muito importante. Pai é tudo de bom. Pai brinca, conversa, carrega, embala, dá banho, provê necessidades físicas e mentais, participa ativamente, mata um se preciso for. Pai é bom, é gostoso, transmite segurança, ajuda pra caramba. Mata dois, se preciso for.
Mas mãe é diferente. Mãe que é mãe tá acima do bem e do mal. Mãe tem um quê de "autoridade espiritual" sobre seu bebê, mãe renuncia, mãe pede todo dia pra Deus interceder pelos seus filhos. Mãe deixa os amigos, mãe fica em casa quando todos estão se divertindo. Quantas vezes não toma banho, que luxo lavar o cabelo!
Mãe vive pra cria.
Pessoa boa é quem gosta do seu filho, lugar bom é o que você pode ir com seu bebê. Comida boa é a que não dá cólica, promoção boa é a de fralda.
Mãe não tem um interesse maior que não seja pelo bem estar do seu filho. Mãe sabe a data de cada vacina, mãe sofre com a febre, mãe se despedaça em mil com o choro. Mãe "lambe sua cria", sobe no lustre pra ganhar uma risadinha, não assiste um jornal sem imaginar "meu Deus, e se fosse MEU filho!?"
Mãe enfrenta um exército....de salto alto e de peito aberto! Se todo o mais faltar,a mãe estará junto ao seu filho.
Mãe é MÃE...."simples" assim....." 
(Autoria Priscila Santos Inowe)